sexta-feira, 15 de março de 2013

Já chegou o verão?

Enquanto no resto do hemisfério norte as pessoas ainda não guardaram seus casacões e as suas botas e muitos ainda limpam a neve do carro de manhã, aqui em Israel as temperaturas chegaram a 36 graus hoje!

Apesar de já estarmos com temperaturas mais amenas há algumas semanas, o que acontece hoje é um "fenômeno", que chamamos de Shrav.

Shrav é uma onda de calor que aparece por aqui (e em outros países ao sul do Mediterâneo) na época da "meia estação" - Entre o inverno e a primavera e entre o verão e o outono. De repente, o dia amanhece muito mais quente do que o anterior. 

Apesar de eu adorar verão e já estar acostumada aos dias muito, muito quentes de julho e agosto, esses dias de shrav me fazem sofrer (não sou a única). Não é um dia de verão bonitão, céu azul, vontade de sair sorrindo de shorts e Hawaianas e ir até a praia pegar um bronze. Não, o dia fica meio bege, o ar parado, mal dá pra respirar. E o calor é sufocante. 

Hoje aconteceu a Maratona de Tel Aviv, na verdade a maratona em si foi cancelada (devido à previsão do tempo), mas outras corridas aconteceram e nessa um rapaz de 29 anos morreu e várias outras pessoas passaram mal por desidratação. Triste... Mais sobre isso aqui

Enfim, hoje é dia de ficar em casa, com o ar condicionado ligado. Amanhã a vida volta ao normal, podemos fazer passeios e ir até a praia. Porque sim, essa onda de calor vai embora do mesmo jeito que veio - de repente. Geralmente, no final do dia a onda "quebra", como dizem por aqui.

Mistérios do deserto!

E se você estiver por aqui num dia de shrav, beba muita, muita água!

quarta-feira, 13 de março de 2013

Purim

No final de fevereiro celebramos Purim aqui em Israel, o terceiro do Uri já!
Já passou há um tempinho, mas vamos registrar...

Pra quem não tem saco interesse nem tempo pra ler sobre mais um feriado judaico, aqui vai o resumo: Purim é o nosso carnaval. Pronto, pode ir lá pras fotos.

Mas pra quem quer um pouco mais de cultura, ai vai a minha adaptação e simplificação do que está explicado na Wikipedia.

Purim é um feriado judaico que comemora a salvação dos judeus persas do plano de Hamã, para exterminá-los, no antigo Império Persa, tal como está escrito no Livro de Ester, um dos livros da Bíblia. Os judeus estavam exilados na Babilônia desde a destruição do Templo de Salomão pelos babilônios e dispersão do Reino de Judá. A Babilônia, por sua vez, foi conquistada pela Pérsia.

O nome "Purim" vem da palavra hebraica "pur", que significa "sorteio". Este era o método usado por Haman, o primeiro-ministro do Rei Achashverosh da Pérsia (e o bad guy da história toda), para escolher a data na qual ele pretendia massacrar os judeus do país.

Costumes


Leitura do livro de Ester (ou Meguilat Ester), nas sinagogas, duas vezes durante o feriado.

Reco-reco: Toda vez que o nome de Haman for mencionado durante a leitura da Meguilá, faz-se barulho com o reco-reco ou outros instrumentos sonoros. Isso pra que o nome do cruel Haman não seja mais escutado. É engraçadinho ver isso numa sinagoga. Estão todos lendo o Livro de Ester compenatrados, como numa reza, e de repente começa a maior algazarra, a maior barulheira. As crianças adoram.

Fantasia: Purim é uma festa feliz e fantasiar-se é uma maneira alegre e divertida de aumentar ainda mais a alegria do milagre ocorrido.

Além disso, costuma-se distribuir comida e dinheiro aos pobres e trocar presentes (geralmente 2 tipos de coisas comestíveis - tipo bolo, chocolate, vinho, frutas secas) entre os vizinhos e os amigos e encher a cara! Sim, sim! O costume é beber tanto (os adultos, claro) até que não se perceba a diferença entre o bem e o mau!!

Em praticamente toda cidade em Israel, há um tipo de carnavalzinho de rua: As prefeituras organizam um desfile de carros alegóricos bem mais simples dos que conhecemos no Brasil, a criançada e seus pais vão pras ruas fantasiadas, há atrações como shows infantis, brinquedos tipo pula pula, algodão doce e etc. É diferente do carnaval brasileiro, muito mais "inocente" e mais simples, mas é muito alegre, principalmente pras crianças.

E também há festas nas escolinhas, nas empresas, nas boates...

Esse é um dos meus feriados favoritos, e acho que vou passar a curtí-lo cada vez mais, como mãe. Esse ano as festividades começaram na 6a feira por aqui, com uma festa no gan dele. As crianças foram fantasiadas desde cedo e às 11 da manhã os pais se juntaram para um almoço oferecido pela dona do gan e que estava uma delícia.





Are Baba!



No domingo e na segunda ele não teve creche e eu fiquei com ele em casa. No domingo teve uma festa em um shopping bem perto aqui de casa e na segunda teve outra numa escola. Em ambas, shows, stands com pintura facial, artesanato pras crianças fazerem, brinquedos infláveis e outras atrações.

O Uri curtiu muito a festinha no gan, dançou com os amigos, gostou de se fantasiar. Aos pouquinhos, as festas judaicas vão fazendo mais sentido pra ele. 



O show no shopping:




Um grupo de adolescentes que "achei" fantasiados na rua e pedi pra tirar foto :-)





Quer ver como ele foi fantasiado nos outros anos?


Em 2011, com exato 1 mês de vida, de joaninha e de padeirinho, como o papai...








Em 2012, de gatinho e de Tigrão








O pior (ou melhor) é que eu não consigo decidir em que ano ele estava mais fofo, vamos concordar...








segunda-feira, 4 de março de 2013

"Quem conhece a gaita já sabe quem está chegando..."

Publiquei esse texto semana passada no Mães Internacionais, mas essa história é tão especial na nossa vida que vale a pena registrar por aqui também!


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O Uri, meu filho que acaba de completar 2 anos, já tem uma grande paixão: o Júlio, personagem principal do Cocoricó, programa exibido pela TV Cultura.

Tamanha paixão tem um culpado: a mãe. Eu sempre gostei do programa, acho que é de uma qualidade incrível, tem humor sem ser bobo, ensina (muito) sem ser chato, não “emburrece” nem infantiliza as crianças. Assim, a mãe preocupada com o Português do pequeno israelense (e com a qualidade do que ele assiste), sempre soube que iria apresentar a turma do Paiol pra ele.

Quando ele fez um aninho, ganhou uns DVDs do Cocoricó de uma amiga brasileira aqui em Israel, cujos filhos nunca deram atenção a eles. E foi amor à primeira vista. Tão pequeno, o Uri olhava fascinado pra TV, dançava com a música de abertura e chorava quando colocávamos qualquer outro DVD, pra minha alegria e a do meu marido, que se rendeu aos encantos da turminha também.

O Júlio virou Lúlio (e continua sendo até hoje) e foi o primeiro nome que o Uri aprendeu na vida. Não foi o do pai, o da mãe ou de algum amigo da creche, foi o do Lúlio.

E aí que quase um ano depois, viajamos, eu e ele, pro Brasil. Desde que marquei a passagem, comecei a procurar na internet o calendário de shows do Cocoricó, pois queria muito levar o Uri pra conhecer os ídolos ao vivo, eu sabia que ele adoraria e me emocionava só de pensar na carinha dele quando anunciassem “Quem conhece a gaita já sabe quem tá chegando...”

Não achando nenhuma programação de shows, e com a data da viagem chegando, resolvi ser cara de pau e escrever pra TV Cultura. Perguntei se eles poderiam me informar quando haveria show em São Paulo ou na região de Campinas e que, no caso de não haver mais shows, perguntei se poderia ir com o Uri conhecer os estúdios do paiol (mãe, essa cara de pau!). Algumas horas depois, recebi um email muito atencioso de um funcionário, o F.(vamos manter a privacidade dele, né?), dizendo que os shows foram realmente cancelados (o contrato acabou e não foi renovado) e que ele averiguaria a possibilidade de visitarmos as gravações do programa.

Viajamos pro Brasil e com a correria toda de se viajar com um bebê sozinha por tantas horas, acabei esquecendo do Lúlio, do Cocoricó, da TV Cultura e de várias outras coisas. Mas qual não foi minha surpresa ao abrir meus emails, já em Campinas, e ver uma mensagem do F. dizendo que poderíamos sim visitar o estúdio!

O próximo passo foi descobrir como chegar lá, tanto o endereço, como o meio de transporte, pois iríamos pra São Paulo na semana seguinte, mas sem carro – e cá pra nós, São Paulo não é uma cidade muito fácil de se circular, ainda mais com bebê e sem carro.

Mas como eu tenho as melhores amigas do mundo, um esquema tático foi armado e conseguimos! Estávamos hospedados na casa de uma amiga, na zona sul da cidade. Outra amiga querida, a Fernanda, veio nos buscar e nos levou pra um shopping do outro lado da cidade, que ficava bem perto da Água Branca, onde fica a TV Cultura. Como a Fernanda tinha que trabalhar à tarde, outra amiga, a Karina, veio nos buscar nesse shopping e nos acompanhou até o paiol (e foi a melhor compania que poderiamos ter escolhido pra isso).

Como nada poderia ser tão simples assim, quando saímos do shopping, pra passar a cadeirinha de bebê do carro de uma pro da outra, descobrimos que não tínhamos anotado em qual estacionamento a Fernanda tinha deixado o dela! Sim, foi um erro primário, que nos resultou em 40 minutos de busca do carro perdido, e um pouco de aflição, pois a gravação já estaria começando, mas não perdemos o bom humor.

Outra aventura foi encontrar a TV Cultura! O GPS da Karina se perdia, andava em curvas, errava tudo. Achei um mapa da região no meu celular e conseguimos! Chegamos à Cultura às 3:30, as gravações terminariam em meia hora. Ainda tivemos que esperar a liberação do estacionamento, esperamos o F. nos encontrar e lá fomos nós!

Fomos orientadas a não tirar fotos dos bichos “mortos” (sem o manipulador) e a manter o silêncio, afinal, eles estavam gravando. Munidas de chupeta, biscoito polvilho e muita reza pra manter o Uri quietinho e não atrapalhar, sentamos atrás de um monitor. Ele até que ficou em silêncio durante a gravação da primeira cena, sem entender muito o que acontecia, já que os personagens estavam gravando numa parte que a gente não podia ver do estúdio e ele estava assistindo na “televisão”, como em casa. Mas era pedir demais que um menino tão pequeno, perto dos seus ídolos, não ficasse emocionado e não começasse a demonstrar isso. Na gravação da segunda cena ele se agitou, falou, apontou... Resolvemos esperar lá fora então.

Esperamos pouco, uns 10 minutos apenas, tempo suficiente pra conversar um pouco com o F., agradecer umas 800 vezes pela atenção e ainda, de quebra, ganhar um pacote cheinho de presentes do Cocoricó – um DVD, um jogo, um livro pra colorir, adesivos.

Logo nos chamaram de volta ao estúdio e o Uri foi recebido pelo seu amigão – O Lúlio! A emoção era tanta que ele nem reparou no Fernando Gomes, o manipulador do boneco. Ele olhava encantado, extasiado, apaixonado. Confesso que, antes de chegar, tive um pouco de medo da reação dele ao ver as pessoas manipulando os bonecos, não queria estragar a fantasia dele, mas a verdade é que ele estava tão encantado que realmente não percebeu.

Fomos recebidos com muito carinho, principalmente o Uri. Fizeram questão de conversar com ele, tirar fotos no cenário, receber e dar beijos. Na saída, a mãe aqui ainda pediu um autógrafo pro Lúlio, pra guardar pra posteridade.

Se eu já gostava do Cocoricó, hoje eu sou fã fervorosa. Aliás, não só dele, mas dos manipuladores e dos funcionários da TV Cultura. Fomos recebidos, desde o primeiro email enviado, até o porteiro dos estúdios, com uma atenção e simpatia incomparáveis. A minha fiel escudeira Karina e eu ficamos impressionadas com tanto carinho! Se nos tivessem deixado apenas conhecer o estúdio vazio, se tivessem somente tirado fotos com a gente, já teria bastado. Mas fizeram muito mais do que isso. Realizaram, com muita ternura, o sonho que um menininho nem sabia que tinha! E deixaram uma mãe extasiada... Com a sensação de que ela tem sim super poderes e que sempre vai fazer o impossível pra ver esse sorriso no rosto do filho...





E aqui vão dois videos curtinhos e cortados, mas a emoção e a surpresa eram tamanhas que ninguém raciocinava direito:





segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

De volta! E as 3 festas de aniversário!

Estivemos, Uri e eu, no Brasil entre janeiro e fevereiro. Com a correria pré-viagem, as compras de presentes e o trabalho que precisava ser terminado antes do embarque, acabei deixando o blog às traças desde dezembro.

Mas voltamos e tenho muitas coisas pra contar. Vou começar aleatoriamente, pelas festas de aniversário que o Uri ganhou pelos seus dois aninhos, pra registrar bem as diferenças entre elas.

A primeira, no Brasil:

Como não sabemos quando poderíamos comemorar a data junto da família e dos amigos novamente, resolvemos fazer uma pequena festa algumas semanas antes da data dele. Eu adoro organizar festas, tinha todo o suporte da família, mas decidi escolher um tema simples, pra não perder muito das minhas férias com os preparativos. Escolhemos fazer uma festinha à fantasia pros pequenos, e na decoração só usamos muitas cores e bolas.

Foi muito fácil conseguir a decoração toda, que maravilha que é fazer festa no Brasil!! A gente encontra tudo e o preço é razoável (com excessão dos descartáveis, que são muito mais variados e baratos em Israel).

A festa foi no salão de festas de uma amiga, um lugar muito bonito, com playground pras crianças e um salão amplo e coberto. O melhor? Encomendar toda a comida, TODA, de acordo com o número de pessoas. Comprei salgadinhos (e ainda sonho com eles), sanduíche de metro, o boloe todos os docinhos. Fiz a encomenda com dois dias de antecedência e uma hora antes da festa fui pegar tudo, quentinho, tinham acabado de montar as caixas. O preço? Mesmo não sendo "de graça", 330 reais, pra 35 pessoas, eu acho q foi muito bem pago! Só comprei mesmo algumas balas e refrigerante "por fora". Só alegria!

Eu estava com muita dor nesse dia (crise de nervo ciático inflamado), mal conseguia andar, mas hoje nem lembro dessa dor... Muita gente não pôde ir porque caiu bem num final de semana de feriado em SP, mas outros vieram de longe e foi uma delícia, um sonho, poder curtir essa tarde com tanta gente querida. Aliás, uma coisa que me estranhou no Brasil - Várias pessoas não confirmaram presença, ou confirmaram e não vieram... Achei isso chato, aqui em Israel isso quase nunca acontece, mas enfim, pelo que me disseram, é assim. Só é ruim porque fica difícil calcular a comida e a bebida direitinho, sobrou muita coisa e as pessoas que foram embora no final acabaram levando pékale pra casa.

Are Baba!!!

assoprando as velhinhas com a vovó







sonhando com eles...



A segunda, aqui em casa:

Chegamos em Israel e 10 dias depois festejamos aqui em casa, com os amigos mais chegados (brasileiros e israelenses). Como eu sabia da correria que seria, deixei toda a decoração pronta antes de viajar (comecei em novembro!). Cheguei aqui, terminei umas poucas coisas que faltavam e só deixamos a comida pra véspera. Sonhei com encomendar tudo de novo, mas na falta disso, fiz todos os docinhos uma semana antes, enrolei e congelei! Já tinha feito isso no ano passado e é uma das melhores dicas pra evitar a correria antes da festa! Fiz tudo com calma e no dia só descongelei, coloquei nas forminhas e pronto!

Aliás, aproveitando a viagem pro Brasil, trouxe bala de côco e papel pra ela, confeitos coloridos, forminhas e outras coisas nas cores das festas, coisas que não acho aqui, além de leite condensando de verdade, granulado (granulado em Israel não é de chocolate, é de açúcar) e até aquelas bolinhas de flocos de arroz. Tudo isso ajudou e muito a mãe detalhista!

Os comes e bebes todos foram feitos pelo meu marido e eu. Como nos organizamos muito (Excel, eu te amo!), pudemos respirar no dia anterior, não nos matamos até tarde da noite e nem deixamos de fazer o que planejamos.

Adorei a festa, principalmente o esquema de cores (sim, sou dessas). Mais do que isso, é gostoso ver que, com o passar dos anos, fomos formando a nossa família por aqui e muitos viajam mais de uma hora pra poder comemorar junto com a gente.

parece empadinha, não é, mas é tão bom quanto!





toda a decoração feita pela mamãe!!

o bolo, com recheio de brigadeiro e brigadeiro de maracujá, foi feito pelo papai e decorado
todinho por mim!

A casa, do jeito que a gente adora - cheia de gente querida!







A terceira, no gan:

Três dias depois, comemoramos no gan (creche) também. Como os amiguinhos são pequenos e não convidamos nenhum pra festa aqui em casa (porque teríamos que convidar também os pais e os irmãos, e ai não caberia), achamos que ele merecia comemorar lá também, já que todos os amiguinhso o fazem. E foi muito legal! Mas querem ver a diferença nos hábitos? Esqueçam as coxinhas e os risoles!

A dona do gan nos deu uma lista do que levar:

20 ovos cozidos
20 sanduichinhos
salada
um bolo simples

um pacote de marshmallows
dois pacotes de Bamba
dois pacotes de Begalê (um salgadinho tipo aquele de palitinhos do Brasil)

Esses três últimos itens vieram riscados assim mesmo, ela sabia que eu não aprovo esse tipo de "comida" pra criança pequena e não levaria.

Um dia antes, checando os últimos detalhes, ela me pediu pra não levar os ovos cozidos, porque a festa seria na hora do café da manhã, entre 8:30 e 10 e se eles comessem muito, não almoçariam (eles almoçam às 11:30, almoço de peão!)

Confesso que tínhamos pensado em fazer outras coisas, espetinhos de frutas, sanduíchinho em forma de bichinhos, mas devido à correria com a volta da viagem e a outra festa, e também porque sabíamos que eles não comeriam muito, resolvemos fazer somente o que ela pediu, à nossa maneira...

Não se usa fazer decoração com tema algum, mas eu usei o que sobrou da festa de 1 ano dele (que foi com o tema Safari) e dei uma abrasileirada nas coisas. Fiz convitinhos pras crianças e um cartaz bonito pra porta do gan (é assim q anunciam as festinhas, pros pais comprarem presente!). De lembrancinha mandei uma bolhinha de sabão personalizada e um rashan, um brinquedo que faz barulho, típico de Purim (que foi essa semana) .

Pra comer levamos salada (e os pequenos comeram, às 9 da manhã!), sanduichinhos de queijo e cupcakes de laranja, que eles acabaram comendo só à tarde e segundo a dona do gan, devoraram.





Depois do café da manhã (achei essa idéia bem legal, comida mais gostosa e saudável), ela começou com a festa em si. Foi muito bonitinho e emocionante pra mãe chorona ver a homenagem pro Uri. Mais lindo é vê-lo, tão pequeno, entendendo que aquele era o seu dia e interagindo, dançando, participando. Filmei tudo e juntei tudo no video abaixo, com algumas explicaçõeszinhas. Não repara na qualidade da edição, preciso aprender mais sobre isso e parar de filmar com o iphone (muito mais prático, concorda), pra fazer vídeos de melhor qualidade.


O Uri ganhou tantos, mas tantos presentes nessas três festas que tivemos que guardar a metade deles. temos uma prateleira cheinha de surpresas que ele vai ganhar por muitos meses!



Agora que a viagem e as festas acabaram, podemos respirar de novo e colocar, finalmente a vida em dia! Nosso ano começou com muitos eventos e muita alegria! Feliz 2013 pra todos!